Esta é a segunda taxa negativa consecutiva, mas, se comparada com maio de 2009, a taxa do setor industrial avançou 6,5%.
Da Redação redacao@novohamburgo.org (Siga no Twitter)
Em maio de 2010, a indústria do Rio Grande do Sul, na série livre dos efeitos sazonais, recuou 2,0% frente a abril, segunda taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 3,1%.
Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral mostrou variação positiva de 0,3% entre os trimestres encerrados em abril e maio, interrompendo três meses de queda nesse indicador.
No confronto com igual mês do ano anterior, o setor industrial avançou 6,5%, sétima taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação. O indicador acumulado nos cinco primeiros meses do ano permaneceu com crescimento de dois dígitos (12,6%).
A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, em trajetória ascendente desde outubro de 2009 (-11,3%), atingiu 3,6% em maio, maior taxa desde novembro de 2008 (4,1%).
INDICADOR MENSAL – No indicador mensal, a indústria gaúcha avançou 6,5%, pressionada em grande parte pelos impactos positivos vindos de doze dos quatorze ramos pesquisados, com destaque para veículos automotores (29,7%), metalurgia básica (59,5%), máquinas e equipamentos (17,0%) e calçados e artigos de couro (19,1%).
Nestes setores sobressaíram, respectivamente, os itens: reboques e semi-reboques, eixos e semi-eixos e carrocerias para ônibus; barras de outras ligas de aço e barras e vergalhões de aços ao carbono; tratores agrícolas e silos metálicos; e calçados de couro e de material sintético de uso feminino.
Em sentido contrário, as influências negativas sobre a média da indústria vieram dos setores de refino de petróleo e produção de álcool (-15,2%) e de fumo (-16,5%), pressionados pelos recuos na fabricação de óleo diesel e fumo processado, respectivamente.
Outras regiões
A produção industrial aumentou em seis das 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, segundo divulgou nesta terça-feira, dia 06, o instituto.
A maior alta ante o mês anterior foi registrada no Paraná (17,7%) e as demais taxas positivas foram registradas na Bahia (4%), no Rio de Janeiro (2,8%), na Região Nordeste (1,6%), em Pernambuco (1,5%) e em Minas Gerais (1,1%), enquanto Santa Catarina ficou com a produção estável (0,0%).
Ainda ante abril, além do Rio Grande do Sul, as regiões com recuo na produção foram São Paulo e Ceará (ambas com -0,9%), Amazonas (-2,2%), Goiás (-2,4%), Espírito Santo (-2,8%) e Pará (-2,9%).
Informações de Jornal do Comércio
FOTO: reprodução / André Netto-JC
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