Executivo da empresa afirma que resta uma mancha de cerca de 16 litros, e espera que ela desapareça. Operação foi bem-sucedida, diz ele.
Da Redação redacao@novohamburgo.org (Siga no Twitter)
O vazamento de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, já foi controlado, segundo o presidente da Chevron para África e América Latina, Ali Moshiri, assegurou nesta quinta-feira, dia 24.
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A prioridade da empresa, agora, é selar e abandonar o poço com segurança, o que deve ser feito até meados de dezembro. Resta uma mancha que corresponde à décima parte de um barril de petróleo, ou seja, cerca de 16 litros. “Esperamos que ela desapareça e acreditamos que a operação foi bem-sucedida”, disse Moshiri, após reunião com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
O executivo não quis fazer previsão de quando a empresa voltará a atuar na extração de petróleo no país. “Isso depende do governo, não seria justo se eu fizesse uma previsão”.
Moshiri destacou que a unidade brasileira tem um dos melhores índices de segurança entre todas as operações da companhia no mundo. “Cada parte do reservatório é diferente, mas temos pessoal altamente qualificado trabalhando nisso. Devemos fazer uma avaliação mais detalhada para ter certeza de que não acontecerá de novo.” Na avaliação dele, a complexidade geológica da região pode ter contribuído para o acidente.
O ministro Lobão explicou que a empresa poderá continuar operando nos outros 11 poços que explora no Campo de Frade, mas está proibida de fazer novas perfurações, conforme determinação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP. “Até que a agência conclua as suas investigações e possa modificar os seus estudos e as suas determinações, eles continuarão impedidos de perfurar novos poços”, esclareceu o ministro.
Informações de Agência Brasil
FOTO: Rogerio Santana / Reuters
Esse vazamento de óleo que ocorre no campo de frade com certeza foi criminoso e intencional. Não é muito estranho acontecer justamente quando diversos grupos da sociedade civil e do governo reivindicam os royalties do petróleo para o RJ , alegando que a extração e transporte do óleo traz danos e riscos ao meio ambiente da região. Só nos resta saber quem são as pessoas envolvidas nesse ato desesperador e criminoso para com todos!
a empresa lucra milhoes, a sociedade e a natureza sofre milhoes de preuizos por inresponsabilidades que ninguem assume
De Fato, acredito na hipótese de que ninguem estava contando com esta “catástrofe”, certamente foi uma falha,então, o primeiro passo agora, é recuperar a àrea, extraindo o petróleo que foi derramado, e multando à empresa causadora do problema, Parabenizo À atitude de Carlos Minc, Responsável pelo meio ambiente no Rio de Janeiro, por fazer com que a chevron pague o custeio para a retirada do óleo, só assim, mostramos à elas que o Brasil, por mais “problemas” que existam, a Lei é Válida, e está aqui para ser Cumprida!